​​A Valia teve ontem mais uma reunião com a Aposvale para apresentar os resultados da Fundação em Abril, assim como para atualizar a situação sobre a manutenção do pagamento mensal de superávit, que vem sendo feito de forma ininterrupta desde 2007,  ao longo dos próximos meses. Foram apresentados dados que mostram que, considerando o cenário econômico do país, estamos no pior momento de reserva para destinação de Superávit dos últimos 10 anos. O momento é de acompanhamento e cautela uma vez que qualquer antecipação de distribuição do superávit através de abonos colocará em risco a manutenção do pagamento dos 25% líquidos de contribuição que a Valia efetua mensalmente.

Informamos ainda ​na referida reunião que nos foi solicitado, pelo Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação, um estudo técnico sobre as medidas sugeridas pela Aposvale em carta enviada ao Presidente do Conselho Deliberativo e à Diretora Superintendente da Fundação, em 03 de Maio de 2016. A exposição deste estudo técnico será realizada na próxima reunião do conselho, que acontecerá em 16 de junho, quando os pleitos da Associação serão apreciados pelos Conselheiros.

Por último, foi ressaltado na mesma reunião que a diretriz que a Diretoria Executiva da Valia tem do Conselho Deliberativo da Fundação, até o momento, é a de buscar a perenização do pagamento mensal ​dos 25% a título de superávit, o que somente será viável se a Valia acumular reservas suficientes para esse fim.  Vale ressaltar que tal assunto tem sido discutido em inúmeras reuniões do Conselho Deliberativo ao longo dos anos. Copiamos abaixo um trecho da ata do Conselho Deliberativo de 11/03/2015, quando o assunto foi discutido, tendo sido reiterado o mandato dado à Diretoria da Valia: “… o Presidente do Conselho Deliberativo, Sr. Marcus Severini, ponderou que os dados apresentados se prestam a ratificar as determinações anteriores do Conselho Deliberativo, no sentido de que deve a Direção da Valia envidar seus melhores esforços no sentido de buscar o pagamento mensal dos 25% do benefício líquido de contribuição pelo maior tempo possível, sem perder de vista o fato de que o fundo de distribuição de superávit é finito. Assim, na visão do Conselho Deliberativo, somente após a perenização desse pagamento é que se deve começar a discussão a respeito de eventuais outras formas de distribuição de superávit…”.

Após a reunião do Conselho Deliberativo de 16 de junho, voltaremos a nos comunicar com os aposentados e pensionistas do plano BD para que todos tenham uma posição formal da Fundação acerca do tema em questão.

Desde já agradecemos a compreensão no aguardo de um posicionamento formal.